O projeto surgiu com o anseio da Cia em criar uma comédia infanto-juvenil, para ser encenado na rua, a linguagem de uma trupe mambembe. Vivemos uma farsa política, onde notícias fakes são produzidas, nós como artistas acompanhamos as experiências vividas pelo povo brasileiro. A aprovação no Edital Projetos Culturais da Lei Aldir Blanc, realizado pela Secretaria Municipal de Cultura de Santo André junto ao Fundo Municipal de Cultura e Governo Federal, propiciou os recursos para a execução deste trabalho.O texto “A farsa do advogado Pathelin”, é um clássico da época do Teatro Medieval, obra de autoria desconhecida, que o produtor, dramaturgo e diretor Flávio Marin, da Cia Teatro Endoscopia, adaptou durante o período de isolamento da Pandemia. Quando fizemos uma leitura antes da aprovação da LEI ALDIR BLANC, nosso olhar era voltado para um trabalho executado na rua, com características das encenações realizadas em Circos por trupes mambembes. Nosso cenário, figurino e a linguagem do Palhaço fazem parte da nossa pesquisa voltada para o popular, com gags, trilha sonora e o enredo. A proposta estabelecida pela direção é de jogo, uma palhaçada que tem dramaturgia, mas, sempre pode estar aberta para improvisações. Há alternância nas interpretações dos personagens, com isso as apresentações mudam de acordo com os papéis representados pelos artistas no jogo cênico.